sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Caminho pro interior

Foi uma semana e tanto!! Vimos muitas coisas diferentes, aprendemos muitas coisas novas. 
Mas, acima de tudo, vivemos muitas coisas.
Nenhum de nós será mais o mesmo depois desta viagem. Todos vivemos muitas situações juntos, mas cada um de nós as vivenciou de forma diferente, guardou dentro de si impressões próprias dessas experiências.
Alguns voltaram mais falantes, outros mais calmos. Alguns fizeram novos amigos, outros perceberam que era hora de refazer antigas amizades.
Se a viagem nos levou à capital do país, o caminho nos levou ao interior...


"Essa estrada me chamou 
Eu vou
Caminho pro interior"

("Caminho pro interior", Composição de Otavio Toledo e J.C.Costa Netto)


E nosso corpo? Como reage a esse clima seco?


O Clima seco de São Paulo e de Brasília

Em Brasília, nossos alunos sentiram os efeitos do tempo seco sobre o próprio corpo e o meio  ambiente.





Aqui em São Paulo, esse mesmo assunto foi investigado nas aulas de Biologia e Química, acessando os links abaixo, problematizando e buscando respostas. Clique nos links!


Tempo seco provoca o maior incêndio do ano em Brasília



   Levando-se em consideração o cansaço do final do dia, é possível dizer que é maior ou menor do que o cansaço vocês sentiriam se fizessem as mesmas atividades em São Paulo?
  Como você percebe a mucosa dos seus olhos e nariz? Houve algum desconforto?
   Você transpirou? Se a resposta for positiva, qual foi a intensidade?
   Sentiu sede? Em qual ou quais momentos?
   Sentiu sensação de peso na cabeça, pernas, braços ou corpo todo?
 Percebeu alteração no batimento cardíaco ou na frequência do ritmo respiratório?


Essas e outras questões serão comparadas às observações dos colegas feitas em Brasília...



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Faroeste caboclo

Entre as músicas que embalaram o por do sol do último dia em Brasília, "Faroeste Caboclo" dominou. Não só pelo tempo que ela ocupa - mais de 9 minutos e 161 versos - mas pela história da música e pela história que a música conta.
A música foi escrita no início da década de 1980, quando um jovem chamado Renato Russo se apresentava por Brasília como Trovador Solitário: só ele, um banquinho e um violão. Conta a história de João de Santo Cristo, um traficante nascido no interior do Nordeste que se muda para Brasília, onde conhece um caminho de sacrifício, pobreza, riqueza, violência, amor e redenção. É uma das músicas mais extensas da música brasileira. Neste ano, virou filme: Faroeste Caboclo - o filme

E não é que a Isabela sabia a letra inteirinha??




De volta pra casa

Após uma semana de grandes emoções, estamos voltando pra casa...
Devemos chegar em São Paulo por volta de meio-dia de amanhã.
E com certeza voltaremos diferentes...

Ao cair da tarde

Para marcar o final das nossas atividades em Brasília, nada mais típico que uma roda de conversa e violão à beira do Lago Paranoá, assistindo a um maravilhoso por do sol na Ermida Dom Bosco.
Numa rápida avaliação da viagem, os alunos puderam contar um pouco de suas experiências e de suas sensações nessa semana tão rica pra todos nós. Na fala de todos, sentimentos de amizade, cumplicidade, alegria, diversão, aprendizado, crescimento. 
E uma sensação estranha de que é bom voltar pra casa, acompanhada de uma grande vontade de ficar um pouco mais. Valeu, Brasília!! 








Os desafios do Planejamento Urbano em Brasília

Finalizando o trabalho de pesquisa sobre o urbanismo de Brasília, os alunos do 2º ano conversaram com o subsecretário de Planejamento Urbano do Distrito Federal, Rômulo Andrade de Oliveira. Na pauta, as dificuldades em manter o projeto original de Lúcio Costa, as diferentes formas de ocupação do espaço em Brasília, os desafios para o futuro e as peculiaridades de viver numa cidade planejada. Durante cerca de uma hora, os alunos puderam fazer perguntas e questionamentos ao subsecretário, que respondeu e deu explicações com tranquilidade e paciência.



Gente de atitude

Para os alunos de 1º e 2º anos, a manhã foi reservada para conhecermos a Ceilândia, uma cidade satélite de Brasília. Com o nome derivado da Campanha de Erradicação das Invasões (CEI), Ceilândia nasceu a partir da desocupação forçada de várias favelas do Plano Piloto, a partir de 1970. Depois de enfrentarem muitas dificuldades, os moradores de Ceilândia - hoje, cerca de 600 mil - tem uma rica história de lutas pelos seus direitos.


Ceilândia 39 anos: história e virtualidade em movimento1ª parte - 2ª parte
Vídeo apresentado na X Semana de Extensão da Universidade de Brasília-UnB, como resultado do trabalho de pesquisa em Estudo do Meio, desenvolvido na Ceilândia pela turma da disciplina Educação em Geografia, da Faculdade de Educação.

Também conhecemos a ONG Atitude, com trabalhos voltados para os jovens do local, a partir das manifestações artísticas típicas da comunidade, como hip-hop, rap e grafitte. 


Em parceria com outras ONGs e empresas da região, a Atitude também prepara jovens para o mercado de trabalho, como é o caso do projeto Coletivo Coca-Cola. Uma lição de cidadania!!









Poeira e batom no Planalto Central - a visão feminina sobre a construção da capital - Parte II

 A história da construção de Brasília contada por 50 mulheres
Parte II


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Matando as saudades do prof. Dênis

No jantar, recebemos a visita do nosso amigo Dênis, ex-professor da escola Carandá e ex-monitor da Quíron, empresa que está realizando nossa viagem. Dênis hoje more Brasília com sua família, trabalhando na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgão vinculado à Secretaria Geral da Presidência da República. Num bate-papo bem descontraído, Dênis contou aos alunos sobre seu trabalho e, especialmente, encheu a todos de esperança ao comentar que sua experiência em Brasília é de ter encontrado muitas pessoas "de bem", procurando fazer algo para melhorar a vida das pessoas. A roda de conversa, montada debaixo de um dos muitos prédios residenciais de Brasília, durou cerca de uma hora, repleta de lembranças dos tempos em que era professor na escola e de muitas histórias... Valeu, Dênis!!




Bate-papo com o ministro Gilberto Carvalho

O ponto alto do dia ficou por conta da conversa com o ministro Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. Ele nos recebeu no Palácio do Planalto, onde comprimentou um a um e conversou com os alunos por cerca de 45 minutos, respondendo perguntas sobre política, sucessão presidencial, o PT e os reflexos dos protestos ocorridos no Brasil. Sua cordialidade e atenção cativou a todos. Em seguida, conversamos com o assessor Lécio, que nos apresentou os programas da Secretaria Geral para a juventude.Também passou por lá a secretária Nacional da Juventude, Severine Macedo, que convidou os alunos para conhecerem as propostas da sua secretaria, através das mídias sociais. A visita terminou com um giro pelo Palácio do Planalto.





Por dentro do Congresso Nacional

Grande parte do dia foi dedicado ao Congresso Nacional. Conhecemos as instalações do Senado e da Câmara dos Deputados, onde pudemos assistir uma parte de uma sessão no plenário. Depois, fomos ao "corpo a corpo" com os deputados, no corredor das Comissões Parlamentares. Nossos bravos "repórteres" falaram com vários deles: Ivan Valente, Chalita, Popó, Iara Bernardi, Chico Alencar, Jean Willys. Na pauta, assuntos como educação, mobilidade urbana, meio ambiente, entre outros. Uma aula de política na "casa de leis" do nosso país!









Caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar

Em sala de aula, o grupo que permaneceu em São Paulo assistiu ao filme Diários de Motocicleta e discutiu, com a professora Fabrizia, sobre o significado de um projeto de viagem.


Estará esse projeto completo, no momento em que é idealizado?

Ao término do percurso planejado, ao analisarmos os objetivos iniciais, 

a que conclusões podemos chegar?

O que pode suceder (e, com certeza, sucede) no meio do caminho?

Que tipo de construção acontece nessa trajetória e por quê?


Caminhante, são tuas pegadas
o caminho e nada mais;
caminhante, não há caminho,
se faz caminho ao andar
Antonio Machado


terça-feira, 24 de setembro de 2013

A UNESCO e os 53 anos da capital federal - Depoimentos de quem vive ou viveu em Brasília - que cidade é essa?


Trilha no cerrado

Hoje o dia começou cedo! Às 8h00 já estávamos a caminho do Parque Nacional de Brasília, uma área de preservação ambiental bem próxima à cidade. Lá conhecemos de perto a vegetação do cerrado e pudemos caminhar pela Trilha da Capivara. 
Fomos muito bem acompanhados pelo Henrique, funcionário do parque com mais de 30 anos de experiência e brindados com sua sabedoria. Referindo-se às árvores: "É um milagre o que este ser vivo faz: ele pega o que nos mata (o gás carbônico) e nos devolve o que nos faz viver (o oxigênio)."
Durante nossa caminhada, fomos premiados pela visita de vários macacos-prego, além de outras maravilhas da natureza. Foi uma experiência e tanto!!












Hoje é de dia terno e gravata!!

Hoje pela manhã fomos ao Parque Nacional de Brasília. Conhecemos a vegetação do cerrado e fizemos uma trilha na mata. Muito calor e muita sede!! Ficou a vontade de nadar nas piscinas naturais.
Agora à tarde, atividades diferentes. A galera do 1º e do 3º anos vão ao STF e ao Itamaraty, de terno e gravata!! O pessoal do 2º ano vai andar de metrô e conhecer a cidade-satélite de Águas Claras.
As fotos vem depois...

Poeira e batom no Planalto Central - a visão feminina sobre a construção da capital - Parte I

 A história da construção de Brasília contada por 50 mulheres
Parte I


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pizza brasiliense



Hoje encerramos o dia com chave de ouro: "pizza brasiliense"
O jantar foi no Gordexos, com direito a rodízio de pizza e massas.
E aprendemos que a pizza portuguesa brasiliense tem pimentão no lugar das ervilhas...

Um estilo diferente de morar

Hoje à tarde os alunos de 2º e 3º anos visitaram a superquadra, uma proposta diferente de morar, criada por Lúcio Costa, o urbanista que criou Brasília. Em torno de uma igrejinha e de uma escola, rodeadas por jardins, vários prédios residenciais, servidos também por estabelecimentos comerciais.
O jeito próximo e amplo de morar dos brasilienses, pra gente pensar no nosso jeito paulistano de morar...